Justiça Itinerante: reunião aproxima Justiça da realidade de ribeirinhos, indígenas e assentados no Amazonas


Justiça Itinerante 2No primeiro dia de atividades do projeto Justiça Itinerante Cooperativa, 17 de junho, a reunião do Observatório dos Direitos Humanos (ODH) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) deu a oportunidade aos representantes locais de expor a complexidade da realidade da região. A iniciativa ocorre em parceria com 50 instituições do poder público, entre elas, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

Os relatos foram sobre desafios e dificuldades que fazem parte do dia a dia de comunidades ribeirinhas, indígenas e quilombolas, de agricultores assentados, mulheres, crianças e adolescentes. A reunião em Humaitá contou com a presença, na mesa que dirigiu o evento, da subprocuradora-geral da República, Eliana Torelly, e da juíza auxiliar da Presidência do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Gabriela Lacerda, que compõe o comitê executivo do ODH.

“O poder efetivo está na mão da sociedade civil e é preciso que as lideranças que estão aqui não se cansem, que continuem buscando os seus direitos e das suas comunidades”, disse Alexandre Teixeira, conselheiro do CNJ, no encerramento da reunião.

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O encontro em Humaitá fez parte da programação da segunda edição da Justiça Itinerante Cooperativa na Amazônia Legal, que promove a cidadania e o acesso à Justiça nesse município e, simultaneamente, em Lábrea, que fica distante 200 quilômetros. Equipes de diversas instituições do Estado se dedicam, durante todo o dia, ao atendimento de moradores da região para resolver questões relacionadas ao acesso à cidadania, garantia de direitos básicos como documentação civil, passando por atendimento médicos e odontológicos, orientação jurídica em diversos temas, além da possibilidade de resoluções em processos judiciais.

Com informações e foto da Agência CNJ de Notícias.